Atualizado em 10 de agosto de 2020.
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Embora o tema não seja muito difundido, talvez por abranger termos técnicos e específicos, a diferença entre níquel e lítio é um requisito importante para compreendermos o que influencia no funcionamento da bateria do celular — um dos elementos que mais sofre queixas por parte do usuário.

Antes de nos atermos às características e vantagens presentes em cada material, devemos esclarecer que lítio e níquel são elementos químicos que, entre suas diversas utilidades, compõem as baterias usadas em dispositivos que usamos habitualmente, como celulares e notebooks.

Como os elementos pertencem a grupos diferentes, sendo o lítio metal alcalino e o níquel, de transição, o impacto na capacidade e características da bateria são distintos a ponto de um deles ser considerado obsoleto nos atuais processos de fabricação.

Para melhor compreendermos tais disparidades, apresentamos, abaixo, a diferença entre níquel e lítio, bem como suas respectivas vantagens e importância no desenvolvimento da tecnologia. Acompanhe!

Bateria de lítio

As baterias de lítio, também conhecidas por nomes como íon de lítio e Li-ION, são compostas por diversos elementos químicos, portanto, elas são mais desenvolvidas em relação às de níquel. Dentre suas características, podemos destacar o fato de ela não requerer ciclos de cargas completos devido ao seu grande potencial energético.

Características da bateria de lítio

A maior vantagem oferecida pela bateria de lítio é sua imunidade ao vício. Se uma bateria de lítio estiver apresentando desempenho ruim, o problema pode estar relacionado a outros fatores, como o modo de uso do aparelho, a frequência de utilização do carregador portátil e a temperatura a qual a bateria é submetida.

Se já não bastasse essa capacidade superior de memória — que evita o “viciamento” da bateria”, uma das fraquezas do níquel —, há o fato de o material não ser tóxico, o que foi determinante para que a indústria optasse pelo lítio como material padrão para baterias de dispositivos portáteis.

Bateria de níquel

É quase impossível falar da bateria de níquel sem partir para o contexto histórico, afinal, o material níquel-cádmio (NiCd) foi usado nos primeiros modelos de celulares, tendo este predominado por vários anos. Mais tarde, chegou ao mercado a bateria de hidreto-metálico de níquel (NiMH), mais sofisticada que a antecessora — e bem mais resistente em termos de memória.

Mesmo que a bateria de níquel tenha se desenvolvido e se mostrado importante em dado período, o seu uso é considerado obsoleto em dispositivos portáteis — o que não se deu por acaso, visto que o lítio fez uma verdadeira revolução no mercado.

Características da bateria de níquel

A capacidade de memória sempre foi um dos pontos fracos do níquel. Os famigerados casos de bateria viciada, até hoje disseminados por aí, eram frequentes. Isso acontecia porque a bateria exigia ciclos completos de carga/descarga para funcionar bem — algo que, obviamente, muitos usuários não faziam.

Porém, vale destacar que a tecnologia da época — os antigos celulares analógicos — não tinha o mesmo requisito dos smartphones, que são, basicamente, um “computador de bolso”. Sendo assim, a bateria de níquel cumpriu muito bem o seu papel.

Outro ponto que muito contribuiu para a extinção do níquel em dispositivos portáteis foi o de meio ambiente. Isto é, a bateria de níquel não podia ser descartada convencionalmente devido ao seu alto teor tóxico — embora o modelo de Ni-MH apresentasse menos toxinas.

Conforme vimos ao longo do artigo, a diferença entre níquel e lítio é significativa e impacta diretamente no desempenho, tanto da bateria quanto do dispositivo em si. E é por conta de todas as vantagens do lítio que a BB Baterias trabalha única e exclusivamente com baterias de Li-ION.

Se você ainda ficou com alguma dúvida, assista ao vídeo! Ou, se deseja complementar o conteúdo com alguma informação, participe deixando o seu comentário!

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