Atualizado em 19 de janeiro de 2024.
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Você pode já ter ouvido falar dos termos BIOS e UEFI. Eles representam firmware instalados em um chip da placa-mãe, que nada mais são do que software de baixo nível. Esses softwares são responsáveis pelo início dos testes em periféricos e pela localização do sistema operacional nos discos instalados, entre outras tarefas. Este texto vai mostrar a função e as características do BIOS e UEFI na placa-mãe.

BIOS

BIOS significa Sistema Básico de Entrada/Saída e é um firmware armazenado em uma EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory), o que permite ao fabricante lançar atualizações com facilidade.

BIOS e UEFI na placa-mãe

O BIOS fornece muitas funções auxiliares que possibilitam a leitura dos setores de inicialização das unidades de armazenamento conectadas e a exibição de informações na tela. Você pode acessar o BIOS durante as fases iniciais do procedimento de inicialização pressionando, normalmente, as teclas Del, F2 ou F10.

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UEFI

UEFI significa Unified Extensible Firmware Interface. Ela faz o mesmo trabalho que o BIOS, mas com uma diferença básica: ela armazena todos os dados sobre inicialização e início em um arquivo .efi, em vez de armazená-las no firmware. Esse arquivo .efi é armazenado em uma partição especial chamada EFI System Partition (ESP) no disco rígido. Essa partição ESP também contém o carregador de boot.

BIOS e UEFI na placa-mãe

Essa tecnologia foi projetada para ser mais eficiente do que o BIOS, vencendo suas limitações. Quer alguns exemplos?

  1. A UEFI da suporte a tamanhos de unidade de até 9 zetabytes, enquanto o BIOS dá suporte a apenas 2,2 terabytes.
  2. A UEFI fornece tempo de inicialização mais rápido.
  3. A UEFI tem suporte a unidades discreto, enquanto o BIOS tem o suporte a unidades armazenado em sua ROM. Desse modo, atualizar o firmware do BIOS é um pouco difícil.
  4. A UEFI oferece segurança, por exemplo, com o “Secure Boot”, que evita que o computador faça boot a partir de aplicações não autorizadas/não assinadas. Isso ajuda a evitar os rootkits, mas também dificulta o boot dual, já que trata o outro SO como uma aplicação não assinada. No momento, apenas o Windows e o Ubuntu são SOs assinados.
  5. A UEFI roda em modo de 32 ou de 64 bits, enquanto o BIOS roda em modo de 16 bits. Por isso, a UEFI consegue fornecer uma GUI (de navegação com o mouse), diferente do BIOS, que somente permite a navegação com o teclado.

QUAL ESCOLHER PARA MEU NOTEBOOK?

O BIOS e o UEFI na placa-mãe basicamente executam funções idênticas com desempenhos diferentes, sendo o UEFI um aprimoramento do BIOS. Assim, naturalmente, esta pode ser uma escolha preferida de quem tem máquinas mais modernas e conhecimento maior a respeito do desempenho dessa configuração em um notebook.

O UEFI permite um boot mais rápido, enquanto o BIOS, devido as suas limitações, tem problemas ao inicializar vários dispositivos ao mesmo tempo, causando uma lentidão maior no processo de boot. O UEFI possui novos e interessantes recursos, que faz com que ele acompanhe melhor a evolução de hoje. Assim, se o seu sistema suporta o UEFI, dê preferência a utilizá-lo. Utilize o BIOS em sistemas legados que não suportem o UEFI.

No entanto, se você você tem menos de 2 TB por disco rígido ou partição, pode utilizar o BIOS.

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